terça-feira, 16 de setembro de 2008

ALCOOLISMO & ESPIRITISMO


Com grande alegria, "O Bom Samaritano" recebeu no último domingo (15/09/2008) os palestrantes Zilah e Carlos Siqueira. O casal trouxe explicações sobre a influência do mundo espiritual na ingestão de álcool e uso de outras substâncias tóxicas.
Apesar dessa inegável sugestão, ficou muito claro que o encarnado age segundo sua própria vontade, embora muitas vezes induzido por espíritos que estão à sua volta (com os quais mantém relações por afinidades vibratórias).

Na segunda parte da palestra, Carlos trouxe importantes dados estatísticos sobre utilização do álcool e os danos sociais que provoca, tais como: homicídios, acidentes de trânsito, internações hospitalares, acidentes domésticos e prejuízos de toda espécie.
Outro dado interessante diz respeito à idade, cada vez menor com que as pessoas passam a ter contato com o álcool no mundo todo.

Em um dos quadros apresentados, ficou demonstrado que com o passar dos anos os homens, em geral, aumentam a quantidade de bebida alcoólica ingerida, ao passo que nas mulheres ocorre o inverso: a maturidade reduz a ingestão de álcool.

A palestra ainda elucidou que, embora o alcoolismo seja catalogado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença, tendo inclusive um número Código Internacional (CID), o diagnóstico é ainda bastante impreciso.
O momento em que a pessoa passa a ser considerada doente ainda não é muito bem definido, ficando relegado à ótica subjetiva do próprio médico.

O paciente dificilmente se vê como tal. A família apenas costuma perceber a gravidade do problema quando já se encontra em estágio avançado, o que acaba por dificultar o tratamento.

Na opinião dos palestrantes, seria relevante que se definisse com maior precisão um conceito do que venha a ser o alcoolismo patológico e que ele fosse considerado como tal o quanto antes, de modo a que as respostas ao tratamento possam ser mais satisfatórias.
O efeito do álcool sobre o comportamento da pessoa foi ilustrado com o caso real, apresentado pelos jornais há não muito tempo: Uma criança que havia pulado da janela da parte superior de um sobrado por medo do pai, que vira chegar embriagado. Essa menina foi entrevistada no hospital, com as pernas fraturadas. A repórter então pergunta se o pai é assim tão assustador a ponto de ela se jogar de tão alto: Mas a resposta surpreende: “Meu pai é muito bom” só tenho medo quando ele bebe.
Com base neste fato real, os palestrantes alertaram para o transtorno social que pode causar o álcool, a ponto de uma criança, que reconhece no pai as boas qualidades enquanto sóbrio, colocar em risco a própria vida em função do pavor que lhe ocasiona quando embriagado.
Foi um fecho brilhante a este humilde ciclo de debates promovido pelo “Bom Samaritano” a respeito do alcoolismo.
A palestra nos traz inúmeras reflexões: Nossa responsabilidade com os próprios atos, o custo social do comportamento desregrado de alguns, a naturalidade com que drogas legais penetram em nossos lares muitas vezes com o aval de seus próprios chefes, os danos físicos e mentais causados por drogas aparentemente inofensivas como o álcool, o custo social do vício, entre várias outras.
Cada pessoa ali presente deve ter tirado suas próprias ilações, suas próprias ponderações. Parabéns ao “Bom Samaritano” pelo discernimento na escolha dos palestrantes.
A estes, nosso reconhecimento e gratidão por tão belo trabalho.
Muito obrigado!

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