sábado, 2 de fevereiro de 2008

TEMA DO MÊS - COTAS RACIAIS


COLABORAÇÃO - TEREZA VITÓRIA DO PRADO ALBINO (advogada)


Andei fazendo pesquisas sobre o assunto da próxima enquete, confesso
que é bem difícil separar o joio do trigo, mas selecionei aqui alguns
links de artigos que me ajudaram elucidar o tema e concretizar minha
opinião.

1- A difícil tarefa de definir quem é negro no Brasil:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142004000100005&script=sci_arttext
2- Sobram vagas destinadas a negros em vestibular da federal do
Paraná: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u352885.shtml
3- Cota racial em escola: inconstitucional nos EUA e no Brasil:
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2007/06/cota-racial-em-escola-inconstitucional.html
4- Sistema de Cotas para Negros: http://www.unb.br/admissao/sistema_cotas/index.php
5- Concurso Público. TJ gaúcho reconhece cotas para afro-descendentes:
http://conjur.estadao.com.br/static/text/46875,1
6- Concurso Público. Política de cotas é inconstitucional, decide TJ-
SC: http://conjur.estadao.com.br/static/text/61245,1
***
Sou contra o sistema de cotas por ver nele um aumento da desigualdade. Acredito que a maioria das pessoas que são beneficiadas com o sistema de cotas, não tiveram um ensino fundamental de qualidade, o que acaba causando mais dificuldade para os alunos e para as universidades. O link número 2 demonstra isso. E mesmo com critérios que beneficiam, muitos ainda não conseguem sequer alcançar as notas necessárias, como foi o caso dos irmãos gêmeos na UNB (Reprovados: no vestibular da Universidade de Brasília (UnB) os gêmeos Alan e Alex Teixeira da Cunha. Eles ganharam notoriedade depois que a UnB aceitou a inscrição de Alan no sistema de cotas raciais, mas rejeitou a de Alex. Diante da divulgação desse absurdo, a UnB admitiu o erro e considerou os dois negros. Nem assim eles passaram. Dia 13, em Brasília. Fonte: Revista Veja, Edição 2017, de 18 de julho de 2007). Existe sim uma desigualdade a ser discutida e modificada, mas a forma me parece ineficaz e perigosa, mas como tudo nessa vida tem um ponto positivo, esse sistema tem desencadeado muita discussão, fazendo com que a sociedade abra os olhos para o problema e busque meios de resolver, quem sabe em algum momento o governo não perceba que para modificar desigualdades o necessário mesmo é investir em educação fundamental, esse sim me parece o primeiro passo. Abraços. Vitória Albino.


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